Rede Internacional de Educação Popular - PEN: Popular Education Network
Conforme o norte da perspectiva que lhe orienta, no tocante à Educação Popular, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Sociedade e Culturas (GEPEDUSC)/UFPB-CCAE/CNPq associa-se à Rede Internacional PEN (Popular Education Network), com um quadro teórico delineado e renovado, valores definidos e princípios para a prática, considerando imprescindível tratar dos desafios do século XXI a partir de um aporte internacionalista, de acordo com o legado da tradição dialética, conforme já tem tomado em conta com a experiência da Universidade Popular do Porto.
WHO WE ARE
Popular Education Network (PEN) was established by a group
of activists in Scotland, all of whom share the belief that education is
the most important way in which we can discover our own oppression and find ways
to fight back against it, in whatever form that might take.
Some of us have been deeply involved in third sector
organisations, with others working in formal education, local government,
voluntary organisations, and the trade union movement. We have cut our
political teeth in the struggles against war, workers' strikes and community
cutbacks. While we have all come from many different political persuasions,
traditions, parties, and backgrounds, what unites us is the understanding that
education has the power to liberate.
OUR VALUES
PEN is a
network that believe in the overthrow of systems of oppression through the
transformative power of education.
We are:
Tolerant of difference, and inclusive of diversity.
Cooperative in our endeavours and comradely in
disagreement.
Respectful of all contributions.
Welcoming to new ideas and creative in our approach.
OUR PRACTICE
To uphold these values, PEN Scotland strives to create a space for
everyone, regardless of backgrounds, ethnicity, gender or ability can come
together to share experiences and to envision a better way for our future. To
achieve this, we have adopted the Fearless Cities recommendations for creating
a positive group culture:
1. When you arrive at the assembly, try to avoid sitting in the most important spot.
2. Even when you want to sit with people who are politically most like
you, try to mix with people who are less politically similar to you too,
particularly women.
3. When the debate is opened to the floor, don’t be the first to
speak, and remember there is nothing wrong with having a few minutes of
reflection for those who have greater difficulty in expressing their ideas.
4. When you participate in a debate, consider whether what you are
about to say has already been said by someone else and whether it’s necessary
to repeat it in order to add something. In this case, make reference to the
person who already expressed the idea and add your contribution without
repeating what’s already been said.
5. Never try to translate, clarify or interpret what someone else has
said, especially a woman. If you think something is unclear, ask her to explain
it again or ask concrete questions about anything you find confusing.
6. When you’re responding in a debate, try to space out your
contributions.
7. Always try to bear in mind how many men and women are
participating in the debate.
8. Try to estimate how long the
interventions of other men and women in the group last and try to adjust your
own to the average.
9. Consider your non-verbal communication, your physical position,
and how you feel and gesticulate.
10. Moderate your tone of voice: shouting or being forceful shouldn’t
make an opinion count more.
TRADUÇÃO
Quem somos
A Rede
de Educação Popular (REP) foi criada por um grupo de atores sociais na Escócia,
todos/as eles/as compartilhando a convicção de que a educação é a forma mais
importante de descobrirmos nossa própria opressão e encontrarmos maneiras de
lutar contra ela, seja qual for a forma que ela assuma.
Alguns
de nós estiveram profundamente envolvidos em organizações do terceiro setor,
enquanto outros trabalharam na educação formal, nos governos locais, em
organizações de voluntariado e em organizações trabalhistas.
Iniciamos
nossa atuação política nas lutas contra as guerras, greves de trabalhadores, cortes de benefícios sociais, mobilizações
ecológicas, etc. Embora tenhamos vindo
de muitas convicções, tradições, partidos e origens políticas diferentes, o que
nos une é a compreensão de que a educação tem um poder libertário.
Nossos valores
A PEN
é uma rede que acredita na derrubada de sistemas de opressão com a contribuição do poder
transformador da educação.
Nós
somos:
1. Tolerantes
com as diferenças e inclusivos com a diversidade.
2. Cooperativos
em nossos esforços e camaradas nas divergências.
3. Respeitosos
com todas as contribuições.
4. Acolhedores
de novas ideias, valorizando a criatividade analítica em nossas abordagens.
Nossa prática
Para defender esses valores, a PEN se esforça para criar um espaço em que todos/as, independentemente de origem, etnia, gênero ou habilidade, possam se reunir para compartilhar experiências e vislumbrar um caminho melhor para o nosso futuro. Para isso, adotamos as recomendações do Fearless Cities para criar uma cultura de grupo proativa.
1. Quando chegar a uma reunião, tente evitar sentar-se no lugar mais importante.
2. Mesmo quando quiser se sentar com as pessoas que são politicamente mais parecidas com você, tente se misturar com as pessoas que são menos parecidas com você também, principalmente as mulheres.
3. Quando, no debate, for facultada a palavra, pondere se calha pertinente ser o primeiro a falar. Lembre-se de que não há nada de errado em ter alguns minutos de reflexão, principalmente nos casos em que há dificuldade de expressar ideias sobre os temas em discussão.
4. Ao participar de um debate, considere se o que você está prestes a dizer já foi dito por outra pessoa e se é necessário repeti-lo para acrescentar algo. Nesse caso, faça referência à pessoa que já expressou a ideia e acrescente a sua contribuição, sem repetir o que já foi dito.
5. Nunca tente traduzir, esclarecer ou interpretar o que outra pessoa disse, especialmente uma mulher. Se achar que algo não ficou claro, peça que ela explique novamente ou faça perguntas concretas sobre o que achar “confuso”.
6. Quando estiver intervindo em um debate, procure modelar as suas contribuições.
7. Tente sempre ter em mente quantos homens e mulheres estão participando do debate.
8. Procure estimar a duração das intervenções de outros homens e mulheres do grupo e busque ajustar a sua à média.
9. Considere a sua comunicação não verbal, a sua posição física e como você se sente e gesticula.
10. Modere o seu tom de voz: gritar não faz com que uma opinião tenha mais valor.
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