Trotsky, o crepúsculo da última ausência: Esteban Volkov, presente!
Esteban: criança, ao lado de Trotsky, e adulto Por Ivonaldo Leite “Os mortos só morrem se perecerem em nossos corações. Mas enquanto continuarmos a amá-los e a respeitar sua memória, enquanto continuarmos a colocar seus pratos favoritos em seus túmulos e nos retirarmos periodicamente para homenageá-los, enquanto fizermos tudo isso, eles continuarão vivos. Eles estarão por aí, ao nosso redor, em todos os lugares, sedentos de lembranças e afeto. Apenas algumas palavras serão suficientes para invocar sua presença e sentir o abraço urgente de seus corpos invisíveis, sempre impacientes para nos serem úteis.” Lembrei-me destas palavras da escritora guadalupense e feminista Maryse Condé por estes dias. Mais precisamente em decorrência da morte no último dia 16/06, aos 96 anos, no México, de Esteban Volkov (Sieva), neto de Leon Trotsky. É quase desnecessário dizer que Trotsky já foi considerado ‘o homem mais perseguido do mundo’. Perseguido pela cólera stalinista que se apossou dos