A Rede Internacional de Educação Popular: sua Proposta e Contribuição
Quando um grupo de pesquisadores, de diferentes enlaces, decidiu fundar uma Rede Internacional de Educação Popular, o panorama nessa área temática defrontava-se com significativos desafios analíticos e políticos (e continua a se defrontar, embora com outras configurações). As perspectivas de transformação social referenciadas na bipolarização da Guerra Fria tinham colapsado com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética; o neoliberalismo vivia o seu auge; a tese do “fim da História” era repisada permanentemente; em países latino-americanos de língua espanhola, emergia o debate sobre o futuro da Educação Popular (fim, refundamentação, continuidade tal como vivêssemos no contexto dos anos 1950/1960), etc. Não obstante esse cenário, da Universidade de Edimburgo (Escócia), emergiu a Popular Education Network (PEN) agregando acadêmicos de diferentes nações (pesquisadores da práxis) e daí a Rede aglutinou 160 membros de 24 países. Definiu alguns princípios básicos, como, por exemp