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Mostrando postagens de setembro, 2023

De África: Pesquisador/Reitor de universidade angolana fará conferência na UFPB

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Professor Laurindo Vieira: Reitor da Universidade Gregório Semedo  No próximo dia 04/10, às 10h00 de Brasília, de forma remota, o professor angolano Laurindo Vieira participará de um webinário na UFPB, proferindo a conferência intitulada  Sociedade, Escola e Pesquisa num Tempo em Mutação: Fenômenos e Desafios. O webinário ocorre no âmbito da Disciplina  Pesquisa em Educação Popular do Mestrado/Doutorado em Educação da UFPB. Voz recorrente nos debates em Angola e sobre temas africanos, o professor Laurindo Vieira é pesquisador em questões sociais e Reitor da Universidade Gregório Semedo, com Doutorado em Ciências da Educação pela Universidade do Porto/Portugal. Foi Diretor do Instituto Superior de Serviço Social de Luanda. Entre os seus trabalhos, encontra-se o livro 'Angola e a Dimensão Ideológica da Educação'. 

Live: Michael Löwy discute a obra de Marx e sua atualidade

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No próximo dia 22/09, o sociólogo Michael Löwy (Centro Nacional de Pesquisa Científica - França) estará lançando, em live, o seu livro "Marx: Esse Desconhecido". A live terá lugar no canal do Grupo de Estudos História, Trabalho e Educação no Brasil (HISTRAEB), às 19h00,  e a intervenção de Löwy será comentada pelo Professor Alder Júlio Ferreira Calado. O canal do HISTRAEB encontra-se em:  https://www.youtube.com/watch?v=e2-eip_PIZE .  Sinopse do livro  Em  Marx, Esse Desconhecido , o cientista social Michael Löwy apresenta ao leitor facetas inusitadas, por vezes quase exóticas, do trabalho desse grande pensador alemão. De fato, Löwy expõe e comenta neste precioso livro pequenos brilhantes garimpados na monumental obra de Marx, capazes de surpreender mesmo os leitores mais aficionados, transitando por temas como suicídio, religião e até ecologia – uma área de estudo que só iria se consagrar por completo mais de cem anos depois. Junto com esses assuntos instigantes, Löwy não

Ritmos entre Lisboa, Rio de Janeiro e Paris: Sobre Ritmanálise e Educação Popular

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Na praia do oriente sou areia náufraga de nenhum mundo Por ora sou a pegada do passo por acontecer... (Mia Couto – Moçambique: Poema Mestiço)   Por Ivonaldo Leite 1. Introdução Dadas as circunstâncias postas nesta exposição, como o limite de tempo estabelecido e a apresentação de um texto que é apenas um resumo estendido, não tenho maiores pretensões aqui. Pretendo apenas situar a discussão a respeito da Ritmanálise e a relação pretendida dela com a Educação Popular. Desenvolverei um movimento analítico com três dimensões, quais sejam: 1) focando, en passant , as origens da Ritmanálise; 2) tratando da abordagem sistemática que Henri Lefebvre lhe atribuiu; 3) evidenciando a busca de relação entre a Ritmanálise e a Educação Popular. 2. O luso-brasileiro Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos: precursor da Ritmanálise Um “desconhecido” (ou esquecido/ignorado) filósofo português, que viveu no Brasil, de nome Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos (1889-1950), tem, no dizer de Ger

Dialética da crítica a um ‘estruturalismo vulgar’: o identitarismo

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  Roberto Dutra (Doutor em Sociologia; Professor do Laboratório de Gestão e Políticas Públicas/UNEF)    Muitos colegas professores universitários insistem em argumentar com os identitários, como se fosse possível convencê-los de que “lugar de fala” não deve ser privilégio cognitivo. Continuam ignorando que  identitários são fascistoides  que se dizem de esquerda e que não há diferença significativa entre eles e os 12% de bolsominions que temos no país. Ambos fazem parte da mesma ameaça ao pensamento livre e à vida pedagógica e científica na universidade: substituem a liberdade de pensar e falar pela lógica moralista da acusação e da suspeita. A novidade recente é que um número crescente de intelectuais decidiu enfrentar abertamente esta ameaça. Quem acha que pode conviver pacificamente com o identitarismo, logo vai quebrar a cara. Assim como todos que acham ser possível dialogar com o fascismo. Um problema da universidade É sempre bom lembrar que a crítica ao identitarismo não

Ritmanálise e pesquisa em debate: Carlos Machado na UFPB

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                                                                      Acontece no próximo dia 20/09, às 9h00, de forma remota, a exposição Ritmanálise e Pesquisa: a perspectiva de Henri Lefebvre , a ser realizada pelo professor Carlos Machado, da Universidade Federal do Rio Grande/RS.   A exposição ocorre no âmbito da Disciplina Pesquisa em Educação Popular (PPGE/UFPB). A ritmanálise surgiu inicialmente como uma ideia do pesquisador português Pinheiro dos Santos, sendo desenvolvida posteriormente por Bachelard (‘A Dialética da Duração’) e Henri Lefebvre, que trabalhou mais profundamente o conceito com foco no espaço urbano, aportando abordagens sobre a necessidade de pensar aquilo que não é pensamento, de ter em conta o ruído, o corpóreo, o sensível e o concreto. Carlos Machado é Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande/RS, atuando no Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental (PPGEA), do qual foi seu coordenador. Dirige o Observatório dos Conflitos Urbanos e Amb