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El Movimiento Fe y Alegría: sobre la necesidad de refundamentar la Educación Popular

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(Extraído de Fe y Alegría - La Educación Popular y su Pedagogía. Caracas: Federación Internacional de Fe y Alegría, 2003)  En 1985, a los treinta años de haber sido fundada, y tras un largo  proceso de reflexión, análisis y cuestionamiento, a veces difícil y conflictivo, Fe y Alegría plasmó su identidad y razón de ser en su Ideario, en el que se autodefine como “un Movimiento de Educación Popular que, frente a situaciones de injusticia, se compromete con el proceso histórico de los sectores populares en la construcción de una sociedad justa y fraterna” Fe y Alegría se atrevió a definirse como Movimiento de Educación Popular en momentos en que la Educación Popular, muy ligada a los movimientos sociales y políticos que buscaban transformar profundamente las estructuras injustas de la sociedad, miraba con desconfianza y recelo el mundo de la educación formal por considerar que era el “aparato ideológico del Estado” opresor, cuya función era reproducir la sociedad de dominación ...

A cor do tempo quando passa: à memória do Professor Ciro Flamarion Cardoso

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  Passada uma década do falecimento do Professor Ciro Flamarion Cardoso, um gigante da historiografia brasileira e latino-americana, autor de uma vasta obra original, e responsável pela formação de numerosos/as pesquisadores/as, relembra-se um memorial a seu respeito. Segue aí abaixo, depoimentos de ex-estudantes seus e uma das suas últimas entrevistas. Ciro Flamarion Cardoso         Depoimento de Marcos Alvito Quando comecei a ter aula com o Prof. Ciro, no primeiro semestre de 1984, eu fiquei entusiasmado com a seriedade, a competência e a atenção com que ele nos tratava. Quando eu chegava em sala, no horário correto, já lá estava o Prof. Ciro. Descobri que ele, sempre metódico, saía caminhando do seu apartamento no Ingá exatos 12 minutos antes da aula começar. Como o percurso lhe tomava sete minutos, ele chegava sempre cinco minutos antes. Em uma homenagem silenciosa, eu passei a chegar 10 minutos antes da aula começar e cinco minutos antes dele. Muit...

A morte e os nossos mortos: a eles tudo, por eles a nossa vida

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    Por Ivonaldo Leite (Universidade Federal da Paraíba)   Após a tragédia que foi a Segunda Guerra Mundial, o filósofo Theodor Adorno fez uma reflexão desesperada perante o horror dos que morreram nos campos de concentração. Afirmou que, tendo escapado à inumanidade, os sobreviventes não tinham o direito de viver a sua própria vida pessoal, mas sim deveriam ser solidários aos que pereceram e cuidar para que a inumanidade não triunfasse outra vez.  Por "ironia do destino",  as palavras de Adorno turvam com o espelho reverso do atual genocídio praticado em Gaza contra os palestinos. De toda forma, tal reflexão é uma espécie de ponto de partida para uma séria meditação sobre o destino comum de todos nós, mortais, diante da morte dos outros, e principalmente dos nossos entes queridos. Há sentido em sobreviver à morte das pessoas que amamos? Afinal, como assumem algumas compreensões inspiradas em Hegel, a morte é um problema para quem fica, não para quem se foi. ...

Pesquisa e Educação Popular: sobre leitura, comunicação e escrita

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Eduardo Galeano (Uruguai): Por que escrevo?    Jorge Huergo (Argentina): Comunicação e Educação Popular   Ivonaldo Leite (Brasil): América Latina, educação,  pesquisa e escrita       Frederico Navarra (Chile): Escrita acadêmica e pensamento crítico  Jordi Sierra i Fabra (Espanha): "Ler salvou a minha vida,  escrever lhe deu um sentido"

Encenações do dia a dia: a representação do eu na vida cotidiana e a produção de impressões pessoais

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  Sociologia do ‘teatro social’ e da ação humana diária: Resumo do livro A representação do eu na vida cotidiana , de Erving Goffman (Rio de Janeiro: Vozes, 1985) Por Janos Brito Goffman recorre à perspectiva das representações teatrais para descrever as relações sociais que ocorrem num espaço circunscrito, tal como um prédio, uma fábrica, uma empresa [ou uma universidade]. Ele parte de princípios dramatúrgicos para examinar como um determinado indivíduo representa seu papel de modo a regular as impressões que os outros têm dele. Na vida real, o papel social não é representado diante de uma plateia que está separada dos atores, mas é “talhado de acordo com os papéis desempenhados pelos outros presentes”. A vida social é constituída de atores-espectadores, sendo uma fusão de plateia e palco. A impressão que se tem de um indivíduo é dada pela expressão que ele realiza de si mesmo, com auxílio de outros. A expressão pode ser transmitida ou emitida. A transmissão de informações é...